Kleber Pimentel

Kleber Pimentel

domingo, 29 de dezembro de 2013

Sobrediagnóstico - Todo mundo está doente!!!???

Achei importante chamar atenção desta situação: O sobrediagnóstico ou superdiagnóstico!

Estamos realizando exames ditos "rotineiros" onde encontra-se pequenas alterações e que podem ser interpretadas como doenças de importantes, quando na verdade pode nem ser doença ou ser uma alteração de exame que não terá repercussão clínica!

Um exemplo são os exames de tireoide onde se detecta nódulos pequenos (exemplo: menos de 10 mm) e que vão direto para punção por agulha fina. O resultado anatomopatológico vem como Carcinoma papilífero (um câncer). Mas este é um câncer que pode não se desenvolver ou se desenvolver muito lentamente, contudo o paciente assustado resolve fazer a cirurgia de retirada da tireoide (Tireoidectomia).
Quais os riscos que este paciente passou?

  1. Punção - embora seja um procedimento seguro, mas podem haver complicações como: hematoma, punção de carótida (artéria importante que passa pelo pescoço).
  2. Cirurgia - retirada da glândula que pode ter como complicação lesão do nervo laríngeo recorrente  levando a paralisia de prega vocal e comprometimento da voz.
  3. Medicação - com a retirada da glândula o paciente terá que fazer reposição hormonal por toda vida.
Mas mesmo assim questionamos! Não é um câncer? Sim, entretanto este câncer tem uma sobrevida, em 30 anos, se não tratado, de 95%, é o câncer mais frequente de tireoide sendo cerca de 95% dos cânceres de tireoide.
Não acho que devamos deixar de fazer exames preventivos, mas que tenhamos cuidado com o que vamos dizer aos pacientes e como vamos conduzir os achados dos exames!
Assim conclamo a todos para uma reflexão e necessária discussão!
Fui motivado a fazer esta postagem por causa do artigo do BMJ : British Medical Journal, renomada revista britânica na área da saúde, que tem uma versão traduzida pelo Grupo A e que foi publicado no link abaixo (está em português) :

Prevenindo o sobrediagnóstico: como parar de prejudicar pessoas saudáveis
Foto da revista com o artigo original.


quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Gestação ectópica cornual ou intersticial e Metotrexato

O que é?
É a gestação que se implanta no corno uterino (poderíamos dizer, a grosso modo, que é a passagem entre o útero e trompa). Também chamada de gestação intersticial.

Qual é o problema?
Como não está na cavidade uterina, com o crescimento está gestação tende a romper e causar uma hemorragia profusa, pois é uma área bastante vascularizada e o miométrio nesta topografia é mais fino.

Qual a taxa de mortalidade?
Pode chegar a 2%.

Como é feito o Diagnóstico?
Por ultrassonografia, mas habitualmente é muito difícil e as vezes necessita de outros exames como a ressonância magnética e até a laparoscopia.

Quais os fatores de risco?
Gravidez ectópica prévia
Salpingectomia prévia
Anormalidade uterinas
Fertilização
Doenças sexualmente transmissíveis
Indução da ovulação

Quais as opções de tratamento?
Cirurgia via aberta – com o risco de sangramento profuso, cirurgia mais difícil pela localização e vascularização e risco de ruptura em gestação futura. Pode ser necessário histerectomia.
Cirurgia laparoscópica – Pouco recomendada por causa da dificuldade técnica e grande vascularização local.
Metotrexato sistêmico – Baixa taxa de sucesso embora mais conservadora.
Laparoscopia ou histeroscopia seguido por Metotrexato administrado direto no saco – parece reduzir risco de sangramento.

*Fisch et al considerou o uso do metotrexato seguro no tratamento da gestação ectópica cornual.

 Não há um consenso no tipo de tratamento da gestação ectópica cornual.

CONTRAINDICAÇÕES DO METOTREXATO 



Tabela do tratamento com Metrotexate
Dose única

 Múltiplas Doses

OBS: tem uma publicação prévia deste blog que indica um link com um aplicativo para o cálculo da área corpórea.


Links complementares:
TOG release: Managing and treating cornual pregnancies -2007. http://www.rcog.org.uk/news/tog-release-managing-and-treating-cornual-pregnancies.
Medical treatment of ectopic pregnancy: a committee opinion Fertil Steril. 2013 Sep;100(3):638-44. doi: 10.1016/j.fertnstert.2013.06.013. Epub 2013 Jul 10.
Faraj R, Steel M. Management of cornual (interstitial) pregnancy. The Obstetrician & Gynaecologist 2007: 9 :249-255.
Ectopic Pregnancies in Unusual Locations. http://www.medscape.com/viewarticle/557082_4.
Kurt T. Barnhart, M.D. Ectopic Pregnancy. N engl j med 361;4 nejm.org  july 23, 2009
Fisch J D. Ortiz B, Tazuke S, Chitkara U, Giudice L. Medical management of interstitial ectopic pregnancy: a case report and literature review. Hum Reprod 1998; 13(7): 1981-1986



domingo, 15 de dezembro de 2013

Hidronefrose Fetal

Hidronefrose fetal



O que é?
Ø  É a dilatação do pelve renal.
Qual a sua frequência?
Ø  Encontrada em cerca de 1% dos fetos (Fonte: Nicolaides,K & Pilu,G, 1999).
O que significa?
Ø  É considerado um marcador menor para cromossomopatias, pode ser o sinal de uma uropatia obstrutiva ou pode ser uma dilatação transitória.
Pensando em alteração qual o cuidado a ser tomado no momento de informar ao paciente?
Ø  Pode haver hidronefrose transitória devido ao relaxamento da musculatura lisa do trato urinário em resposta aos hormônios maternos circulantes ou hiper-hidratação materno-fetal (Nicolaides,K & Pilu,G, 1999).
Qual a evolução?
Ø  A maioria dos casos se resolvem ou ficam estáveis no período neonatal.

Quais os valores de referência para considerar um pelve renal fetal dilatada – medidos no diâmetro anteroposterior da pelve renal?
Ø  Nicolaides,K & Pilu,G (hidronefrose leve):
o   Entre 15 e 19 semanas:  >04mm.
o   Entre 20 e 29 semanas: >05 mm.
o   Entre 30 e 40 semanas: > 07 mm.

Ø  Tabela - Classificação publicada na revista Pediatrics (revista oficial da American Academy of Pediatrics).

Ø  The Australian Society for Ultrasound in Medicine defines hydronephrosis according to gestation by antero-posterior renal pelvic diameter.
18 - 20 weeks
  4mm
 32 weeks
  6mm
 any gestation
 10mm (regarded as severe hydronephrosis)



Atenção: Se a causa for uma obstrução bilateral com Oligodramnia, estreitamento do tórax fetal e cistos bilaterais – o prognóstico é bastante reservado
(PERALTA, Cleisson Fábio Andrioli et al. Uropatias obstrutivas bilaterais fetais: sinais ultrassonográficos durante a gravidez e evolução pós-natal. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. [online]. 2009, vol.31, n.11 [cited  2013-12-15], pp. 540-546 . Available from: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032009001100003&lng=en&nrm=iso>. ISSN 0100-7203.  http://dx.doi.org/10.1590/S0100-72032009001100003.).

Atenção: Hidronefrose leve é encontrada em cerca de 2,6% dos fetos cromossomicamente normais e 17,6% dos pacientes com trissomia do 21
(Nyberg DA, Souter VL, El-Bastawissi A, Young S, Luthhardt F & Luthy DA(2001) Isolated sonographic markers for detection of fetal Down syndrome in the second trimester of pregnancy.J Ultrasound Med, 20, 1053–1063; Bromley B, Lieberman E, Shipp TD & Benacerraf BR(2002) The genetic sonogram. A method of risk assessment for Down syndrome in the second trimester.J Ultrasound Med, 21, 1087–1096).

Links complementares:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-72032003001000005&script=sci_arttext


segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Cisto de Plexo Coróide

O achado de um cisto de plexo coróide, uni ou bilateral, traz ansiedade para o paciente e angustia o médico que vai dar a notícia, pois sabe que deixará a paciente angustiada. Assim resolvi fazer uma postagem comentando sobre o achado (Cisto de plexo coróide) e fornecer fontes de estudo.

O que é?
R: É uma estrutura cística (cheia de líquido) dentro do plexo coróide que é uma estrutura formada a partir da invaginação do epêndima, constituída de epitélio colunar pseudo estratificado, secretor e que é responsável pela produção de liquor.

  • Geralmente menor que 1cm
  • Uni ou Bilateral
  • É considerado um marcador menor de cromossomopatias.
  • A maioria desaparece antes do nascimento - mais de 90% desaparece antes de 28 semanas (referências abaixo). 
    • DeRoo TR, Harris RD, Sargent SK, Denholm TA, Crow HC. Fetal choroid plexus cysts: prevalence, clinical significance, and sonographic appearance. AJR Am J Roentgenol. 1988;151(6):1179-1181. - See more at: http://contemporaryobgyn.modernmedicine.com/Isolated-fetal-choroid-plexus-cysts#sthash.T6WxVmBQ.dpuf
    • Chitkara U, Cogswell C, Norton K, Wilkins IA, Mehalek K, Berkowitz RL. Choroid plexus cysts in the fetus: a benign anatomic variant or pathologic entity? Report of 41 cases and review of the literature. Obstet Gynecol. 1988;72(2):185-189. - See more at: http://contemporaryobgyn.modernmedicine.com/Isolated-fetal-choroid-plexus-cysts#sthash.T6WxVmBQ.dpuf


A que pode estar associado?
R: Isoladamente o cisto de plexo coróide não está associado a nenhuma síndrome. Caso o feto apresente alterações estruturais tem uma associação com cromossomopatia como a Síndrome de Edwards.

Uma fonte importante de informação é o site do:
Home
Link do site abaixo da figura do cisto que é do mesmo site. Ainda fornece informações sobre o cisto de plexo coróide e informações sobre outras condições ginecológicas e obstétricas.

O que fazer quando se encontrar o cisto de plexo coróide?
  • Exame detalhado na morfologia fetal - Principalmente coração e mão já que a síndrome mais associada é a de Edwards e esta frequentemente apresenta alterações cardíacas e em mãos.
  • A novidade é fazer o teste de pré natal não invasivo (sigla em inglês de NIPT) para rastreamento ou amniocentese se estiver numa idade gestacional em que o mesmo possa ser realizado.
  • OBS: Informar que tamanho, bilateralidade, complexidade e persistência não alteram o risco.


domingo, 10 de novembro de 2013

Aumento do nível de bilirrubina no Recém-Nascido (RN)

Elevação dos níveis de Bilirrubina é uma condição frequente nos recém nascidos, e geralmente é uma condição benigna e tratável com certa facilidade. Mas algumas condições podem ser muito preocupantes! Vamos revisar um pouco. As estruturas que não conhecer vá a um dicionário ou faça uma busca no Google. Não acumule Ignorância! (frase que aprendi com o amigo Marco Sarno).

De onde vem a bilirrubina?

The jaundice of the cell


Synthesis of bilirubin from heme. HO, heme oxygenase; BVR, biliverdin reductase; CO, carbon monoxide. (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC138521/figure/f1/)


O que é a Bilirrubina?
R: É um pigmento produzido pela quebra do heme (que está na hemoglobina) e redução da biliverdina.

De onde vem a Bilirrubina?

  • Maior parte (aproximadamente 80%) vem da quebra de hemácias velhas.
  • Outra parte vem de citocromos e mioglobina.
Onde é metabolizada?
R= No fígado.

O que o fígado faz com a Bilirrubina?
  • Capta - remove a bilirrubina da albumina - aqui é a Bilirrubina Indireta.
  • Conjuga - Liga a bilirrubina a duas moléculas de ácido glicurônico - Bilirrubina Direta.
  • Excreta - Excreção da bilirrubina direta (conjugada) para os canalículos biliares. 
Quais os tipos de bilirrubina?

R: Direta (conjugada); Indireta (não conjugada) e fração Delta.

O que é a fração Delta?
R: É uma fração conjugada fortemente ligada a albumina e que não é excretada pelos rins e esta dura, aproximadamente, o período da albumina (cerca de 19 dias). Com os novos aparelhos de laboratório já não incluem a fração delta.



O que fazer quando o RN apresentar icterícia?
  • Qual a fração elevada? Direta ou indireta?
  • Qual a história clínica do RN? Quais os sinais associados? Icterícia? Acolia? Vômitos? 
  • Quantos dias de vida?
  • Depois é buscar as fontes de referência para estudar cada caso - Vejam algumas abaixo.
LINKS IMPORTANTES:
Lembrar de uma das maiores fontes de informação científica:

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Tromboembolismo na gravidez

Em homenagem a sessão científica da Maternidade Climério de Oliveira - UFBA estou postando a referência de um excelente artigo de tromboembolismo e gestação - Apresentada pelo residente MR1 Dr. Anderson.

http://emedicine.medscape.com/article/2056380-overview

Thromboembolism in Pregnancy 

  • Author: Edward Henry Springel, MD, FACOG; Chief Editor: Thomas Chih Cheng Peng, MD   more...
 

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Reposta do caso - 3 - Timo

Relembrando:
Lactente de 38 dias, foi internado com suspeita de pneumonia e o raio X mostrou uma opacificação no mediastino acima da área cardíaca. Encaminhado para ultrassonografia de tórax onde se identificou na topografia do achado do raio X


Timo é o numero 4.

Tratava-se do timo. Devemos estar atentos para o que é normal e a patologia do timo:

  1. Timo normal
  2. Hiperplasia
  3. Síndrome de DiGeorge
  4. Timo Acessório
  5. Cisto tímico
  6. Variantes anatômicas
Neste caso parecia ter um leve aumento de tamanho. Para melhor aprendizado, recomendo o artigo abaixo com grandes nomes da ultrassonografia brasileira.

Timo: caracterização ultra-sonográfica*

Thymus: ultrasound characterization


Carmen Silvia Cerqueira do Val FaustoI; Maria Cristina ChammasII; Osmar de Cássio SaitoIII; Márcio Ricardo Taveira GarciaIV; Adriana Gonçalves JulianoV; César Augusto SimõesVI; Giovanni Guido CerriVII

Tratamento Dermatológico na Gravidez

Frequentemente se tem o questionamento sobre tratamentos dermatológico na gestação, então busquei um artigo onde se faz uma ampla revisão sobre o tratamento dermatológico na gravidez. Publicado na Revista da Sociedade Americana de Cirurgia Dermatologica com artigos de 1960 a 2012:

 2013 Oct 29. doi: 10.1111/dsu.12322. [Epub ahead of print]

Safety of Cosmetic Dermatologic Procedures During Pregnancy.

Source

Department of Dermatology, Brown University, Providence, Rhode Island; Dermatoepidemiology Unit, Veterans Affairs Medical Center, Providence, Rhode Island.

Abstract

BACKGROUND:

Safety of cosmetic procedures in pregnant women has not been extensively studied. Maternal and fetal health risks are important to consider in any procedure performed. With the increasing popularity of cosmetic procedures, dermatologic surgeons will be faced with scenarios necessitating knowledge regarding the safety of such procedures during pregnancy. Furthermore, dermatologic surgeons may inadvertently perform cosmetic procedures during the first trimester, before the patient is aware of the pregnancy.

OBJECTIVE:

To investigate the safety of cosmetic procedures during pregnancy and the postpartum period.

METHODS AND MATERIALS:

A literature search of PubMed and Google Scholar was conducted of all English-language articles published from 1960 through 2012.

RESULTS:

Definitive recommendations on the safety of procedures such as chemical peels, injectables, fillers, and most laser therapies during pregnancy cannot be made. The safety of onabotulinum toxin usage is well documented in the neurology literature, although isolated events of miscarriage have been reported with high doses of toxin in women with a previous history of miscarriage. Carbon dioxide laser therapy for genital condylomas has considerable evidence supporting its safety during pregnancy.

CONCLUSION:

There is a lack of controlled trials addressing the safety of cosmetic procedures during pregnancy and postpartum periods. It is advisable to delay elective cosmetic procedures until after the baby is born.
© 2013 by the American Society for Dermatologic Surgery, Inc. Published by Wiley Periodicals, Inc.
PMID:
 
24164677
 
[PubMed - as supplied by publisher]



Conclusão: Pela falta de estudos controlados (Ensaios clínicos), durante a gravidez e puerpério, a recomendação é tratar após o parto. 
Mas apresentou uma evidência de provável segurança de uso de laser de dióxido de carbono para o tratamento de condilomas durante a gravidez.

sábado, 26 de outubro de 2013

Resposta - Caso 4

As imagens correspondem a doença policística do adulto.
É uma doença autossômico recessiva.
Pobre em sintomatologia, mas deve ser lembra em situações de elevação persistente da pressão arterial e dor abdominal mal definida e suportável. Principalmente a partir da 4ª década de vida.

Diferencial com:

  • Doença Policística.
  • Doença de Von Hippel Lindau.


Bilateral nephrectomy of huge polycystic kidneys associated with a rectus abdominis diastasis and umbilical hernia
Referência da figura acima: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s1807-59322006000600007&script=sci_arttext

Leitura Complementar:




Curso no Sírio Libanês Filantropia

Não poderia deixar de manifestar meus agradecimentos a equipe de filantropia do Hospital Sírio Libanês pelos cursos de treinamento em ultrassonografia para os médicos que atendem regiões distantes e replicadores das informações.
Meu muito obrigado pelos ensinamentos!!!!






  




quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Resposta do caso 2

Foram visibilizadas: uma septação de bexiga, artéria umbilical única e uma massa polipoide na genitália.


Artéria umbilical única - pode estar associada a, principalmente, alterações cardiovasculares e renais, embora possa ter associação com outras anormalidades. Isoladamente é desprovida de importância clínica. A causa é multifatorial - com atrofia ou aplasia no período embrionário. É possível o diagnóstico com condições técnicas favoráveis, no morfológico do 1º trimestre. Pode ser vista num corte transversal de alça livre de cordão (aí, numa idade gestacional mais avançada como 16 semanas) ou num corte coronal da bexiga onde as duas artérias são vistas uma de cada lado da bexiga. A frequência na população geral é de 0,2 a 1,6% e nos fetos aneuploides de 9% a 11% (Predanic M, Perni SC, Friedman A, Chervenak FA, Chasen ST. Fetal growth assessment and neonatal birth weight in fetuses with an isolated single umbilical artery. Obstet Gynecol. 2005;105:1093-1097.).



Para maior aprendizado: http://www.medscape.com/viewarticle/530359

Management of Pregnancy Complicated by Single Umbilical Artery

Mary King, MD, Peter S. Bernstein, MD, MPH, Mary King, MD, and Peter S. Bernstein, MD, MPH
DisclosuresMay 01, 2006__________________________________________________________________________________

Bexiga septada ou duplicação vesical: É difícil, intra-útero, separar duplicação de bexiga de septação. Possíveis explicações patológicas: excessiva constrição entre as porções vesicuretral e urogenital da cloaca ventral e a segunda é um septo cloacal supra-numerário que indenta a parede epitelial da bexiga (obviamente uma alteração embriológica).

Anomalies of the Distal Ureter, Bladder, and Urethra in Children: Embryologic, Radiologic, and Pathologic Features


  1. Julia Gutiérrez, MD
  1. 1From the Departments of Pediatric Radiology (T.B., A.A., J.G.) and Pediatric Urology (P.L.P.), Hospital Infantil La Paz, Paseo de la Castellana 261, Madrid 28046, Spain. Recipient of a Certificate of Merit award for an education exhibit at the 2000 RSNA scientific assembly. Received January 15, 2002; revision requested February 27 and received April 4; accepted April 23. Address correspondence toT.B. (e-mail: cprieto@.hulp.insalud.es).

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Formação polipoide na genitália: Um suspeita é:  pólipo vaginal, ou de uretra, ou de hímen. Mas, com frequência muito menor:  Sarcoma Botrióide ou Rabdomiosarcoma.



Genital Anomalies 

  • Author: Luigi Avolio, MD; Chief Editor: Marc Cendron, MD   more..




Dica de APP:
                                    

sábado, 12 de outubro de 2013

DICA Acadêmica -Artefatos em Ultrassonografia

Para os amantes da ultrassonografia e médicos interessados em conhecer melhor este método complementar, estou colocando um link gratuito para um artigo sobre artefatos e "pitfalls" em ultrassonografia.

http://www.jaypeejournals.com/eJournals/ShowText.aspx?ID=2737&Type=FREE&TYP=TOP&IN=_eJournals/images/JPLOGO.gif&IID=216&isPDF=YES

 

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Dica de Clínica que foca em saúde da Mulher mas que também oferece exames para a saúde dos homens:
 



quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Dica de tratamento otorrinolaringológico (nariz, ouvido e garganta) - INOOA

Amigos temos um estabelecimento em otorrinolaringologia que é referência nesta especialidade, onde podemos fazer tratamento e prevenção com alta qualidade além de poder encaminhar pacientes, amigos e parentes; até gestantes, pois eles têm muito cuidado com o uso de medicações em gestantes, seguem as normas do Food and Drug Administration (FDA).

 

DICA acadêmica - Medscape e Emedicine

Senhores há um site que trás informações atualizadas sobre diversas áreas em saúde e se assemelha ao famoso UpToDate, é o Emedicine que está junto com o Medscape. Apresenta informações muito atualizadas e confiáveis. E tem mais é GRATUITO, basta de cadastrar. Eu uso há anos!! Vejam um dos capítulos!!! Aproveitem!!!
http://emedicine.medscape.com/article/260187-overview


Normal and Abnormal Puerperium 

  • Chief Editor: David Chelmow, MD   more...
 
Updated: Mar 28, 2011
 

Overview

Puerperium is defined as the time from the delivery of the placenta through the first few weeks after the delivery. This period is usually considered to be 6 weeks in duration. By 6 weeks after delivery, most of the changes of pregnancy, labor, and delivery have resolved and the body has reverted to the nonpregnant state.
An overview of the relevant anatomy and physiology in the postpartum period follows.

Uterus

The pregnant term uterus (not including baby, placenta, fluids, etc) weighs approximately 1000 g. In the 6 weeks following delivery, the uterus recedes to a weight of 50-100 g.
Immediately postpartum, the uterine fundus is palpable at or near the level of the maternal umbilicus. Thereafter, most of the reduction in size and weight occurs in the first 2 weeks, at which time the uterus has shrunk enough to return to the true pelvis. Over the next several
weeks, the uterus slowly returns to its nonpregnant state, although the overall uterine size remains larger than prior to gestation.
The endometrial lining rapidly regenerates, so that by the seventh day endometrial glands are already evident. By the 16th day, the endometrium is restored throughout the uterus, except at the placental site.
The placental site undergoes a series of changes in the postpartum period. Immediately after delivery, the contractions of the arterial smooth muscle and compression of the vessels by contraction of the myometrium ("physiologic ligatures") result in hemostasis. The size of the placental bed decreases by half, and the changes in the placental bed result in the quantity and quality of the lochia that is experienced.
Immediately after delivery, a large amount of red blood flows from the uterus until the contraction phase occurs. Thereafter, the volume of vaginal discharge (lochia) rapidly decreases. The duration of this discharge, known as lochia rubra, is variable. The red discharge progressively changes to brownish red, with a more watery consistency (lochia serosa). Over a period of weeks, the discharge continues to decrease in amount and color and eventually changes to yellow (lochia alba).[1] The period of time the lochia can last varies, although it averages approximately 5 weeks.[2]
The amount of flow and color of the lochia can vary considerably. Fifteen percent of women have continue to have lochia 6 weeks or more postpartum. Often, women experience an increase in the amount of bleeding at 7-14 days secondary to the sloughing of the eschar on the placental site. This is the classic time for delayed postpartum hemorrhages to occur.

Cervix

The cervix also begins to rapidly revert to a nonpregnant state, but it never returns to the nulliparous state. By the end of the first week, the external os closes such that a finger cannot be easily introduced.

Vagina

The vagina also regresses but it does not completely return to its prepregnant size. Resolution of the increased vascularity and edema occurs by 3 weeks, and the rugae of the vagina begin to reappear in women who are not breastfeeding. At this time, the vaginal epithelium appears atrophic on smear. This is restored by weeks 6-10; however, it is further delayed in breastfeeding mothers because of persistently decreased estrogen levels.

Perineum

The perineum has been stretched and traumatized, and sometimes torn or cut, during the process of labor and delivery. The swollen and engorged vulva rapidly resolves within 1-2 weeks. Most of the muscle tone is regained by 6 weeks, with more improvement over the following few months. The muscle tone may or may not return to normal, depending on the extent of injury to muscle, nerve, and connecting tissues.

Abdominal wall

The abdominal wall remains soft and poorly toned for many weeks. The return to a prepregnant state depends greatly on maternal exercise.

Ovaries

The resumption of normal function by the ovaries is highly variable and is greatly influenced by breastfeeding the infant. The woman who breastfeeds her infant has a longer period of amenorrhea and anovulation than the mother who chooses to bottle-feed. The mother who does not breastfeed may ovulate as early as 27 days after delivery. Most women have a menstrual period by 12 weeks; the mean time to first menses is 7-9 weeks.
In the breastfeeding woman, the resumption of menses is highly variable and depends on a number of factors, including how much and how often the baby is fed and whether the baby's food is supplemented with formula. The delay in the return to normal ovarian function in the lactating mother is caused by the suppression of ovulation due to the elevation in prolactin. Half to three fourths of women who breastfeed return to periods within 36 weeks of delivery.

Breasts

The changes to the breasts that prepare the body for breastfeeding occur throughout pregnancy. If delivery ensues, lactation can be established as early as 16 weeks' gestation. Lactogenesis is initially triggered by the delivery of the placenta, which results in falling levels of estrogen and progesterone, with the continued presence of prolactin. If the mother is not breastfeeding, the prolactin levels decrease and return to normal within 2-3 weeks.
The colostrum is the liquid that is initially released by the breasts during the first 2-4 days after delivery. High in protein content, this liquid is protective for the newborn. The colostrum, which the baby receives in the first few days postpartum, is already present in the breasts, and suckling by the newborn triggers its release. The process, which begins as an endocrine process, switches to an autocrine process; the removal of milk from the breast stimulates more milk production. Over the first 7 days, the milk matures and contains all necessary nutrients in the neonatal period. The milk continues to change throughout the period of breastfeeding to meet the changing demands of the baby.